domingo, 13 de janeiro de 2013

De Olho no Piolho

                                         Pediculose

A infestação por piolhos (pediculose) provoca comichão intensa e pode afectar praticamente qualquer zona da pele.


Os piolhos são insetos sem asas, visíveis, que se transmitem facilmente de pessoa para pessoa através do contacto corporal ou depois de partilhar roupa e outros elementos pessoais. Os piolhos que se encontram na cabeça são muito semelhantes aos que se localizam no corpo, mas na realidade são espécies diferentes. Os piolhos da cabeça vivem diretamente na pessoa; no entanto, também costumam encontrar-se nas peças de vestuário que estão em contacto com a pele.




Os piolhos da cabeça transmitem-se por contacto pessoal e pela partilha de pentes, escovas, chapéus e outros objetos pessoais. A infestação estende-se, por vezes, às sobrancelhas, às pestanas e à barba. Os piolhos da cabeça são um tormento para as crianças de idade escolar, seja qual for o seu estrato social.



Medidas preventivas

• Em caso de comichão no couro cabeludo  deve-se tentar localizar a presença de piolhos e lêndeas. Caso não sejam detectados e a comichão persistir, convém consultar um médico.

• Escolas e restantes instituições que acolhem concentrações infantis devem realizar inspeções regulares às crianças, para detectar piolhos.

• Em caso de pediculose, deve-se realizar uma inspeção imediata aos familiares e amigos do afetado.

• Pode-se prevenir a pediculose do couro cabeludo através da utilização regular de champôs e loções especiais.


Tratamento

 

O tratamento consiste na eliminação dos insetos e das suas lêndeas através da utilização de vários tipos de substâncias inseticidas (por exemplo, derivados do DDT), localmente aplicados durante três ou quatro dias consecutivos.



 Por vezes, costuma-se recorrer à administração de soluções especiais, por exemplo à base de vinagre e água, para conseguir que os cabelos estejam menos unidos entre si. Para além disso, em alguns casos, deve-se utilizar pinças para extrair os insectos ou lêndeas mais firmemente agarrados. 



Com vista a assegurar a eliminação das lêndeas que possam ter sobrevivido, deve-se repetir o procedimento ao fim de cerca de 10 dias.

Por outro lado, é imprescindível que este tratamento inclua a desinfestação das roupas, toalhas e restantes utensílios pessoais potencialmente infestados, colocando-os em água a ferver, lavando-os com lixívia ou passando-os por vapor.

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